Decidir quem está dentro delas pode ser difícil, mas um número excessivo de participantes acaba incluindo gente demais e transformando isso em padrão.
No esforço de fazer com que ninguém se sinta excluído, sem querer, você ameaça a qualidade da reunião.
Robert Sutton, professor de comportamento organizacional da Universidade de Stanford, examinou uma pesquisa sobre o tamanho dos agrupamentos e chegou à conclusão de que reuniões mais produtivas contém no máximo de 5 a 8 pessoas.
Por quê?
Porque existe um ponto ótimo além do qual a qualidade de uma conversa começa cair.
Quando você, ainda que bem intencionado, é inclusivo demais na hora de chamar as pessoas para uma reunião, algumas coisas acontecem, dentre elas:
O resultado é que as pessoas acabam perdendo o respeito pela reunião, o que acarreta em menos preparação, menos participação, e menos atitude – o que pode se tornar um ciclo vicioso.
Grupo menores, por outro lado, ajudam a construir uma sensação de intimidade que abre espaço para uma discussão mais franca e aprofundada.
Menos gente quer dizer mais tempo para escutar e ponderar sobre a perspectiva de cada membro da equipe. A clareza e a franqueza aparecem. Tudo se alinha.
Mas como quebrar o padrão que já está estabelecido na sua empresa e passar a implementar reuniões produtivos, que podem te ajudar a otimizar seu tempo?
Seja transparente. Faça com que ela saiba que, numa evolução constante, as reuniões vão passar a ser menores com a intenção de torná-las mas efetivas.
Você sabe quanto tempo e quanta energia cada pessoa dispende nas reuniões, e você quer estabelecer uma estratégia que proporcione o melhor resultado.
Diga a eles que há pesquisas que demonstram que grupos menores levam a discussões mais ricas e a decisões melhores. Mesmo que leve algum tempo, você pretende testar o tamanho das reuniões tendo por base essa teoria.
Para garantir que não vai faltar ninguém, você precisa saber especificamente do que vai falar.
Além disso, tão importante é fazer com que os outros participantes saibam quais assuntos serão tratados, a fim de que se preparem para a reunião.
Mantenha uma pauta clara e garanta que reservou tempo suficiente para cada tópico. A partir daí, se faça algumas perguntas:
Quem precisa estar presente para que a reunião dê resultado?
Qual é a pessoa cuja ausência acarretaria no cancelamento da reunião?
Comece com esse núcleo. Só chame mais pessoas se você achar que elas vão agregar valor à conversa, ou que a conversa vai agregar valor a elas.
Para evitar confusões, divulgue os critérios que definirão quem vai ser chamado. Explique-os a partir de:
E se a equipe apresentar hesitação, as práticas abaixo podem ajudá-los a aceitar a mudança:
Encoraje os presentes a participar ativamente com as seguintes práticas:
Lembre os participantes de levarem em consideração a posição daqueles que não estão presentes.
Por último, se algum membro da sua equipe escolher não participar, deixe claro que ainda assim será necessário:
Depois de ter estabelecido essas mudanças na estrutura das suas reuniões, averigue e gerencie a efetividade das reuniões e a forma com que sua equipe está lidando com a mudança.
Peça feedbacks e continue afinando a estrutura até encontrar o sistema que melhor funciona na sua empresa.
Não deixar as reuniões passarem de 8 participantes é uma diretriz básica para te ajudar a deliberar sobre quem deve chamar e otimizar o seu tempo.
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Fonte: The Most Productive Meetings Have Fewer Than 8 People – Paul Axtell – Harvard Business Review
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